Questões de Português - Simulado de Concurso

Confira uma seleção de questões de Português que caíram em provas objetivas de Concursos Públicos. Organizadoras: FUNDAÇÃO CESGRANRIO e outras.

Questão 1

De acordo com a norma padrão da língua, em qual alternativa a frase NÃO apresenta erro ?

Questão 2

Assinale a alternativa que apresenta pontuação adequada, tendo em vista coesão, coerência e uso da norma culta:

Questão 3

Assinale a alternativa em que a concordância está correta.

Questão 4

Marcar C para as frases com concordância nominal ou verbal Certa, E para as Erradas e, após, assinalar a alternativa que apresenta a sequência CORRETA:

  • ( ) Devem fazer horas que estou esperando o resultado do exame.
  • ( ) Hajam vista as reações, o comentário do professor foi infeliz para o momento.
  • ( ) Queremos que as questões da prova sejam o mais fáceis possível.
  • ( ) Choveu ofertas nas lojas de eletrodomésticos.

Questão 5

As regras da concordância padrão estão plenamente respeitadas na frase:

Questão 6

A CURIOSIDADE BOA

Sim, somos curiosos. Se considerarmos que ser curioso é querer saber, conhecer, desbravar, ir além, somos definitivamente uma espécie dotada de grande curiosidade, e talvez essa seja uma vantagem competitiva que estimula nossa evolução.
Não dá para se habitar um espaço que não se conhece. Qualquer animal ao chegar a um novo lugar trata imediatamente de explorá-lo até entender como pode viver nele, onde estão as melhores fontes de alimento, quais os possíveis perigos, como encontrar abrigo se for necessário. Essa busca de entendimento do ambiente, bem como a necessidade de conhecer novos espaços, pode ser definida como curiosidade, uma qualidade natural e inata, que provoca a exploração, a inspeção e leva à descoberta e à ampliação do conhecimento.
A curiosidade, então, é uma propriedade dos seres vivos, especialmente dos mamíferos, dotados de um córtex mais desenvolvido, portanto mais apto à busca da adaptação ao ambiente. Pois esse instinto animal também existe no homem, e nele ganha outra proporção, bem aplicada. Nos humanos, a curiosidade vai além da necessidade de sobrevivência, passa pela busca do aprimoramento da qualidade de viver e chega à fantástica capacidade de criar novas possibilidades. Sem a curiosidade e a transgressão não seríamos criativos, não teríamos inventado nem uma roda, quanto mais um smartphone ou um robô espacial.
É claro que há diferentes, digamos assim, tipos de curiosidade. Uma coisa é querer entender a essência da matéria e descobrir o átomo, outra é não sossegar até descobrir com quem a colega de escritório está saindo às escondidas e espalhar uma fofoca braba por toda a empresa. Apesar disso, a essência é a mesma: a necessidade humana de transformar o desconhecido em conhecido, deslindando os mistérios, esclarecendo as incógnitas, desnudando as verdades.

Eugenio Mussak – Revista Vida Simples – Edição 123 – outubro 2012.

Assinale a alternativa que contém palavras retiradas do texto que não seguem a mesma regra de acentuação.

Questão 7

Assinalar a alternativa que classifica, CORRETA e respectivamente, as palavras sublinhadas em “‘Em um país racista como o nosso, a desigualdade de gênero é uma preocupação importante’...”:

Questão 8

Analise as afirmativas a seguir:

I - Sem motivo algum, ele para o carro no meio da rua.
II – Eles têm uma grande amizade, desde a infância.
III – A estudante foi visitar sua mãe na cidade de Bocaiúva.
IV – Viajar lhe causa enjôo.
V – Eles lêem jornal diariamente.

Assinale a alternativa CORRETA:

Questão 9

Feliz por nada

 Geralmente, quando uma pessoa exclama “Estou tão feliz!”, é porque engatou um novo amor, conseguiu uma promoção, ganhou uma bolsa de estudos, perdeu os quilos que precisava ou algo do tipo. Há sempre um porquê. Eu costumo torcer para que essa felicidade dure um bom tempo, mas sei que as novidades envelhecem e que não é seguro se sentir feliz apenas por atingimento de metas. Muito melhor é ser feliz por nada.
Feliz por estar com as dívidas pagas. Feliz porque alguém o elogiou. Feliz porque existe uma perspectiva de viagem daqui a alguns meses. Feliz porque você não magoou ninguém hoje. Feliz porque daqui a pouco será hora de dormir e não há lugar no mundo mais acolhedor do que sua cama. Mesmo sendo motivos prosaicos, isso ainda é ser feliz por muito.
Feliz por nada, nada mesmo? Talvez passe pela total despreocupação com essa busca.
Particularmente, gosto de quem tem compromisso com a alegria, que procura relativizar as chatices diárias e se concentrar no que importa pra valer, e assim alivia o seu cotidiano e não atormenta o dos outros. Mas não estando alegre, é possível ser feliz também. Não estando “realizado”, também. Estando triste, felicíssimo igual. Porque felicidade é calma. Consciência. É ter talento para aturar o inevitável, é tirar algum proveito do imprevisto, é ficar debochadamente assombrado consigo próprio: como é que eu me meti nessa, como é que foi acontecer comigo? Pois é, são os efeitos colaterais de se estar vivo.
Benditos os que conseguem se deixar em paz. Os que não se cobram por não terem cumprido suas resoluções, que não se culpam por terem falhado, não se torturam por terem sido contraditórios, não se punem por não terem sido perfeitos. Apenas fazem o melhor que podem.

Se é para ser mestre em alguma coisa, então que sejamos mestres em nos libertar da patrulha do pensamento. De querer se adequar à sociedade e ao mesmo tempo ser livre. Adequação à sociedade e liberdade simultaneamente? É uma senhora ambição. Demanda a energia de uma usina. Para que se consumir tanto?
A vida não é um questionário. Você não precisa ter que responder ao mundo quais são suas qualidades, sua cor preferida, seu prato favorito, que bicho seria. Que mania de se autoconhecer. Chega de se autoconhecer. Você é o que é, um imperfeito bem- -intencionado e que muda de opinião sem a menor culpa. Ser feliz por nada talvez seja isso.

MEDEIROS, Martha. Feliz por nada. Porto Alegre: L&PM, jul. 2011.

O texto estabelece uma oposição entre as seguintes ideias:

Questão 10

A palavra ou a expressão destacada aparece corretamente grafada, de acordo com a norma-padrão da língua portuguesa, em:

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