O sexo que não quer ser mais frágil. Ao longo dos séculos, a ideia que a sociedade faz de um corpo feminino belo, sempre ditada por homens, transformou-se a ponto de encerrar visões quase opostas. Na Europa renascentista, o ideal estético pressupunha opulência, em geral associada à gordura. O final do século XX idealizava as modelos macérrimas, que costumam se sair melhor diante das lentes dos fotógrafos de moda. A emergência da nova mulher de corpo esculpido em longas sessões de malhação na academia reflete o espírito do nosso tempo. De certo modo, pelo exagero na definição dos músculos e das formas, ela guarda parentesco com o maneirismo, a estética do período entre o Renascimento e o Barroco, que passa hoje por um processo de reabilitação entre os críticos de arte. (Adaptado da Revista Época nº 613)

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